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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Portal 2

A campanha single player dura em torno de 6 a 8 horas e prova que Portal é um excelente jogo que se destaca sozinho. Além disso, também há a possibilidade de jogar no modo cooperativo com mais uma pessoa em tela dividida. Os jogadores de PlayStation 3 também podem cooperar com jogadores de Steam.

Talvez seja melhor jogar com um amigo, já que você vai querer ter liberdade para discutir o que vocês estão fazendo e qual é a melhor solução. E definitivamente é melhor jogar com alguém que tenha um headset, apesar de ter elementos que te ajudam a indicar onde um portal deve ser colocado.

A campanha é completamente nova e você é direcionado pela própria GLaDOS, que instiga o tempo inteiro que apenas um de vocês faz todo o trabalho enquanto o outro é um mero observador inútil com uma Portal Gun. Mas não se preocupe ou dê corda para isso, GLaDOS está apenas sendo a GLaDOS.

Os jogadores podem acionar até quatro portais, dois de cada robô, e a sensação de resolver os puzzles com o seu amigo também é bem recompensadora. Se vocês forem pessoas calmas e que sabem cooperar amigavelmente, vão conseguir progredir sem problemas, mas caso você esteja com alguém esquentado e sem paciência, o modo cooperativo pode gerar algumas brigas – o que certamente deixaria GLaDOS muito feliz.

O jogo pode não ter os melhores gráficos da atual geração, e talvez os cenários sejam semelhantes, mas você está dentro de um ambiente criado com este intuito. E se os cenários são parecidos, os puzzles são absolutamente diferentes um do outro. Também há muitas telas de loading entre os puzzles, mas elas não demoram e, sinceramente, isso não interfere em absolutamente nada na experiência do jogo.

Portal 2 provou que é um excelente jogo sozinho e conseguiu criar uma campanha single player brilhante. Diferente de qualquer outro jogo, ele consegue surpreender com a narrativa, trazer um toque de ação com cenas de fuga inesperadas e forçar o jogador a fritar a cabeça para resolver puzzles inteligente e com novos diferenciais. Dessa vez não há bolo (se é que ele já existiu), mas a satisfação de terminar o jogo não decepciona e é tão boa quanto qualquer pedaço de doce.

Alguns puzzles parecem ser muito breves e fáceis, mas logo em seguida você se depara com algo que te prende por mais tempo. É perceptível que o nível de dificuldade dos quebra cabeças é intercalado para que a frustração passe longe do jogador.
O jogo também é extremamente pensado para que os jogadores não tenham surtos de ódio e desliguem o videogame. Quando você está prestes a virar as costas e desistir, acaba percebendo onde está o seu erro, nota uma parede escondida ou que inverteu a ordem das coisas. E um dos pontos altos de jogar Portal 2 está exatamente nesse momento em que você descobre a solução das coisas.



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